domingo, 24 de dezembro de 2023

 

Caputonas, Feiticeiras, Mansongues e Luzonas da Boa Vista

Conversas com Loi

Entramos decididamente na estação das Brumas. Há já alguns dias que essa poeira fina transportada em altitude na circulação do Anticiclone da Líbia cobre a ilha, escurecendo a vista e irritando a garganta e o nariz. Cabo Verde, na verdade, tem 3 estações no ano: os Ventos, as Águas e as Brumas. Novembro, Dezembro, Janeiro e Fevereiro são os meses da estação das Brumas; Março, Abril, Maio e Junho são os meses da estação dos ventos e Julho, Agosto, Setembro e Outubro as Águas. As Águas coincide mais ou menos com a estação seca no Kemet, Xemu. As Brumas coincide com Aket, a estação das cheias do rio Happy. Muito Vento coincide com Pêret (Janeiro a Maio), a estação das colheitas no Kemet. Este ano Aket está mesmo poeirento. O Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG) alerta a população da ocorrência da bruma seca que tem afetado o arquipélago de Cabo Verde, resultando em níveis elevados de partículas inaláveis (PM10 e PM2.5), que ultrapassam significativamente as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a qualidade do ar. A qualidade do ar é classificada como MÁ. Durante os próximos dias, prevê-se a persistência dessas condições adversas, com impactos negativos nas actividades económicas e no bem-estar das pessoas em geral, particularmente nos idosos. A população deve estar atenta aos riscos associados à exposição prolongada a elevados níveis de PM10 e PM2.5, conhecidos por causar problemas respiratórios graves e outros impactos na saúde. As recomendações são para evitar Atividades ao Ar Livre; Utilizar Máscaras de Proteção ao sair de casa; Protejer os Ambientes Internos; e procurar Assistência Médica: Em caso de sintomas respiratórios graves, procure assistência médica imediatamente.

Dja nu antra totalmente na Estason de Bruma, Aket. Agua de Happy ta ta rakua agrilultors ta ta sumia sis konpe conforme agua ta ba ta rakua. Txon ta fka ben mudjode i ben strumode pa krisimente de planta te na kulheita.

Sento-me para falar com o Loi. Elói Braz, do seu nome de registo, acaba de completar 90 anos. Esteve doente muito mal há uns dois meses. Tínhamos perdido as esperanças de que pudesse festejar o aniversário, mas graças aos cuidados persistentes da Nanda com a ajuda do Luís, conseguiu escapar à morte e voltar mais lúcido ainda ao nosso convívio. Filho de Manuel Braz foi já adulto que descobriu o seu verdadeiro apelido de família. O pai era natural de S. Vicente e, a dada altura, tiveram a necessidade de apresentar uma Certidão de Nascimento do pai. Feitas as diligências a Certidão acabou por chegar em boas mãos a Boa Vista. Foi então que verificaram que o nome de registo do pai era Manuel Salvador. O mal já estava feito, toda a gente conhecia-o por Mané Braz e todos os filhos tinham sido registados com o apelido Braz e assim ficaram.

Hoje ele lembrou-se da estória de um homem natural do Rabil conhecido por Falco. Diz o Loi que este parecia boa pessoa, mas que afinal era muito mau. Tinha o hábito de enterrar vivos os animais que apanhava a pastar nas suas hortas. Grande maldade e pecado imperdoável. Conta o Loi que quando morreu a alma do Falco fico a vaguear na ilha sem poder partir para o descanso eterno. Foi visto por muita gente. O Loi lembra-se de dois episódios que ouviu contar. Não viu, mas ouviu. Certa vez no Baguinxo um tal Manuel viu duas pessoas a brigarem. Quando se aproximou eram dois finados. Um deles era o Falco e o outro um fulano que tinha sido “morto” por este e de nome Alexandre. Dizem que por causa de uma melancia o Falco teria tramado a vida do Alexandre vindo este a falecer. Tendo-se encontrado, depois de mortos, engalfinharam-se em tremenda briga que levantava tanta poeira no Baguinxo que era visível de longe. Dizem que este mesmo Falco apareceu no Norte. Certa vez, o Nenezinho de Antoninho Mendes e o Emiliano do Quintino foram colher tamarindos na tamareira de Xica. Eram crianças e fugiram num intervalo correndo até ao tamarindeiro. Viram um homem que ao se aproximar aperceberam-se que não tinha a face. Um deles disse corramos, mas o segundo disse vamos desonrá-lo e depois regressaram a morada onde contaram o sucedido. Dizem que o Falco se teria manifestado no Centro Espírita de S. Vicente e que explicara que estava a caminho dos Tarafes para cobrar uma dívida. O Falco continuou a calcorrear os caminhos da Boa Vista até conseguir embarcar para o Brasil onde finalmente o amarraram.

Havia também os masongues. O Loi também se lembra do Sr. Fonseca e do facto estranho contado por seus contemporâneos de que o dito Sr. Fonseca aparecia inspecionando as suas estações de pesca e salga estando a milhares de quilómetros de distância em Portugal, Angola ou no Congo. Os masongues eram tidos por pessoas com poderes supra naturais o que eles usavam para criar e manter grandes fortunas. Não sei se alguma vez tenha havido alguma loja maçónica em Cabo Verde de então, mas o que é certo é que no imaginário popular todos os detentores de grandes fortunas deveriam ser maçons. Meu pai também acreditava nas visitas do Sr. Fonseca às instalações de pesca e salga. Tendo sido encarregado dessa atividade, contava que via o patrão em noites de luar inspecionar os tabuleiros onde se procedia à secagem do pescado. Falar com um masongue ou tentar identifica-lo era punível com a morte do autor do delito. Masongues podiam ser seres idênticos aos gnomos das florestas europeias. Pequeninos, trajando fato preto e chapéu preto a rigor o masongue podia aparecer vindo de parte nenhuma e desaparecer para parte alguma. O falecido Terêncio, que Deus o tenha, contava que de uma certa vez, estava no curral com os irmãos e tinham ordenhado muito leite tendo enchido todos os barquinos. Restando ainda um balde de leite, o irmão mais velho ordenou-lhe que transportasse o balde cheio à cabeça. A princípio recusou, mas o irmão ameaçou com porrada. Foi então que resolveu beber todo o leite em vez de entornar o balde como tinha pensado fazer. Após beber todo o leite ficou fusco a tombar e teve de se deitar para esperar que o leite fosse digerido. Ao acordar viu um homem todo vestido de preto que se dirigiu a ele chamando-lhe de porco. Era um homenzinho. Um verdadeiro anão, pelo que o Terêncio o desafiou. O que se seguiu foi espantoso pois o homenzinho, um anãozinho, deu uma carga de porrada no Terêncio deixando-o todo machucado e assim regressou a casa com as marcas visíveis da luta em que estivera envolvido. O homenzinho, esse, desapareceu sem deixar rasto.

Loi também se lembra de Luzona. Luzona era uma espécie de OVNI. A maior parte das vezes aparecia perto da costa mas às vezes no interior da ilha igualmente. O meu pai contava estórias de visões de luzona. Monquito também contava dos encontros com luzona no meio dos bancos de areia a caminho do Rabil  regressando depois de noitadas na Vila. A Ilda e a Paulete viram luzona numa noite em que tinham saído para despejar o bacio para os lados de Bom Sossego. Loi diz que da primeira vez ele estava a velar tartarugas . Estava agachado num ponto que chamam de Segredo quando viu uma luz para as bandas do Canto como se alguém tivesse acendido um cigarro. Quem seria? Perguntou a si próprio, mas de repente a luz aumentou de volume e intensidade até ficar como uma grande lanterna Petromax. Depois diminui, extinguiu-se e desapareceu. Também viu várias vezes para os lados da Horta Nova. De repente, Luzona deixou de aparecer. Deixou de ser visto. Por onde andará? Discuto com o Loi que diz que nada desaparece assim de repente. Alvitro que estará a aparecer noutras regiões da Terra. Há quem diga que foi o desenvolvimento trazido pela emigração, com a luz elétrica e outras modernidades. Será que não tem nada a ver com as mudanças climáticas de que tanto se fala? Segundo Loi Luzona sempre aparecia no tempo de Azágua, estação de Xemu. Depois de Azágua desaparecia para voltar no ano seguinte. Diz o Loi que como as chuvas deixaram de aparecer também Luzona se foi embora para outras paragens. Loi acha muito estranho que Luzona se tenha ido embora assim sem mais nem menos. No tempo de Kemet havia uma ave que nunca morria pois conseguia renascer das suas próprias cinzas. No Egito antigo, no Kemet, havia uma ave mitológica que tinha o poder de se consumir pelo fogo e renascer das suas próprias cinzas. Luzona poderia ser uma Fénix que viria renascer na Boa Vista. Seriam várias Fénix que viriam proceder ao ritual do renascimento na Boa Vista.

Caputonas e feiticeiras costumavam preencher grande parte do nosso imaginário de crianças, alimentado pelos contadores e cantadeiras de estórias na boca da noite. Meu pai contava estórias de capotonas que emboscavam cavaleiros na estrada que ligava o Rabil ao Porto. Em noites de luar era preciso muito cuidado. Os cavaleiros que regressavam altas horas a casa vindos do Rabil depois de noites de farras com amigos e amázias deviam estar precavidos. Um desses cavaleiros que escapou por uma unha negra era um meu antepassado. Conta o meu pai que, montado num bom cavalo esse nosso antepassado regressava ao Porto quando por alturas do Baguinxo foi atacado por um capotona. Tendo esporeado o fogoso cavalo entrou no Largo de Santa Isabel a toda a brida, conseguindo entrar no portão da casa grande tendo, no entanto, perdido o capote que trazia e de que se desfizera para entreter o capotona. Este engalfinhou-se com o capote e com o cheiro do dono e perdeu-se na noite. As marcas das unhas do capotona nas pedras da parede do quintal ainda eram visíveis no meu tempo de criança. Era frequente almas do outro mundo envolverem-se com humanos vivos em sã convivência. Caputonas já desapareceram, mas feiticeiras e, mais raramente, feiticeiros ainda perduram embora já não metam medo às crianças. Loi recorda-se de um jovem feiticeiro que, estando no Norte a passeio, tendo entrado numa serenata, às tantas deixou escapar que tinha vontade de voar até ao Morro Negro e regressar.

João Pereira Silva e Eloy Braz Salvador. Fundo Figueiras, 21/12/2023

 

Cabo Verde - Perda de Soberania em Política Externa.
A República de Cabo Verde perdeu já a sua soberania em matéria de política externa e começam a ser visíveis sinais que indicam que, em certos sectores da sociedade, uma perda de soberania no plano interno seria desejável (para eles). Para exemplificar o que acabo de dizer em matéria de política externa basta apontar 3 casos paradigmáticos: 1. O reconhecimento da soberania maroquina sobre o Sahara Ocidental; A detenção e extradição do cidadão Venezuelano Saab e os recentes votos na AGO sobre o processo de estabelecimento de um cessar-fogo humanitário em Gaza, na Palestina ocupada. No caso Saab, dispomos hoje de um testemunho documental da maior importância produzido por não menos que o antigo Secretário da Defesa da Administração Trump. Segue um extrato das memórias deste referido Senhor para que cada um possa avaliar qual o grau de dependência e subserviência a que Cabo Verde chegou. Segue o extrato em lingua inglesa.
Citação:

ESPER (Mark T.). A Sacred Oath. Memoirs of a Secretary of Defense during extraordinary Times. William Morrow editors, New York, 2022. Pgs. 250-254

Meanwhile, I continued my weekly NDS implementation meetings throughout June—we had to keep pressing forward. Moreover, with all of the craziness going on in Washington, D.C., I needed to keep the Pentagon focused on more productive things and not get distracted. As such, I held a series of meetings on issues ranging from the reassignment of joint forces around the world, an update to our directed force readiness tables, COVID, and Operation Warp Speed to another iteration of the China war plan and a discussion on the structure of the Space Force.

“The issue of preparing military options to strike Venezuela didn’t raise its head again that summer. State and Justice’s successful seizure played a positive role in suppressing this urge coming out of the White House. Other matters—namely, civil unrest—were consuming the president’s attention.

This newest armed service—Space Force—was responsible for the organizing, manning,  training, and equipping of U.S. military capabilities focused on this new domain of warfare. It was a bold initiative that would fundamentally change, in a positive way, the DoD’s approach to protecting space, and our ability to operate there. This was so vitally important to our

security, economy, and way of life, given that the Chinese and Russians were weaponizing space as an asymmetric counter to our conventional dominance.

I was proud to establish the Space Force in December 2019 and play an active role in its development. It was a historic accomplishment for the Air Force, the DoD, and the country. All of these matters were the issues I really enjoyed working on, and the ones that would make an enduring difference for the nation’s security.

One issue did arise in July that caught the attention of the Venezuela hawks, and it would eventually create more friction with the Pentagon. In early June, the government of Cape Verde arrested a Colombian businessman by the name of Alex Saab at the request of the United States on money laundering charges, which he denied. They did so during a layover he had in the archipelago, which is located in the Atlantic Ocean hundreds of miles off the coast of West Africa.

At Maduro’s direction, Saab was reportedly on a special mission to negotiate a deal with Iran for Venezuela to receive more fuel, food, and medical supplies. Saab was Maduro’s long-standing point man when it came to crafting the economic deals and other transactions that were keeping the regime afloat. The U.S. government was seeking his extradition. As such, this small island country detained Saab as judicial proceedings began. Saab was a very important player, and access to him could really help explain how Maduro and his regime worked. It was important to get custody of him. This could provide a real road map for the U.S. government to unravel the Venezuelan government’s illicit schemes and bring them to justice. Maduro knew this as well, so a full court press was under way by Caracas to get Saab released.

Jorge Arreaza, Venezuela’s foreign minister, said at the time that Cape Verde’s detention of Saab was “violating international norms and law” and promised to do everything possible to protect him. Comments like this really spooked the officials at State, Justice, and the NSC who were working this case. By mid-July, a variety of rumors were circulating in the interagency: Maduro persuaded President Putin to send Russian special forces to spring Saab from jail; Russian mercenaries in Libya were going to travel hundreds of miles in small boats to either rescue or kill Saab; Venezuelan intelligence was chartering a special plane to fly to Cape Verde to repatriate Saab; and, Iranian Revolutionary Guard troops were preparing similar rescue missions.

It seemed that somebody was watching too many Mission: Impossible movies on the weekend. I never saw intelligence that backed any of it up. But as night follows day, these rumors prompted a request for action from the DoD, which I was told came from the State Department. I couldn’t believe State was requesting an Amphibious Readiness Group-Marine Expeditionary Unit (ARG-MEU) be dispatched immediately from the Mediterranean to Cape Verde to protect Saab and deter intervention from the Russians, Iranians, and anyone else interested in disrupting the judicial proceedings.

I also felt it was important to extradite Saab back to the United States. However, if there was ever an example of the old saying “swatting a fly with a sledgehammer,” this was it. Except that . . . there was no proof that the fly even existed, and the hammer was as large as a carnival mallet.

Most troubling was that nobody could answer the most basic questions. How would the expeditionary unit protect Saab? How would it deter action? Did we have permission to put Marines ashore to safeguard him? Did we have permission to intercept any Russian, Iranian, or Venezuelan aircraft or ships that looked suspicious? How would Cape Verde react to such a large military presence? The questions went on and on and on.

As I was preparing for the June 2020 NATO Defense Ministerial, I asked my senior military assistant, Lieutenant General Bryan Fenton, to track this action down and update me. In my mind, this was not simply another case of using the DoD “easy button”; it was misuse of the armed forces, another one of my new redlines. I picked up the phone and called O’Brien. He was obviously aware of Saab’s detention and some of the rumors floating around, but not about the ARG-MEU request. “Robert,” I said, “what’s being proposed by State is ridiculous. Pulling thirty-five-hundred-plus Marines and sailors, and several ships out of the Mediterranean to sail around an island in circles is a major waste of scarce capabilities.”

“You’re right, Mark,” he replied, and then asked, “What can we do to help here?” Before I could respond, he added, “By the way, DOJ is asking about deploying U.S. military special operators to Cape Verde to protect Saab.” How equally fatuous. I went through many of the same questions I had with my team: “Will Cape Verde support the deployment of U.S. forces? Will they allow our people to carry weapons? What is their authority once they arrive?” These and more were all critical questions, yet we had not even asked Cape Verde any of them yet, let alone had answers to them. To his credit, O’Brien got it.

I then said, “Why we are even talking about military options? This is a law enforcement and diplomatic action. We should be engaging on those tracks, and at the highest levels. Why not inform Cape Verde of what we’re hearing, and ask them to beef up their own security?” If they can’t do it, I suggested, “then maybe we can provide federal marshals, DEA agents, State Department diplomatic security, or whatever law enforcement or civilian security teams are more appropriate to the task.” O’Brien listened patiently.

I kept up my line of reasoning, trying to maneuver us into a better approach: “If for some reason we truly assessed the need for a naval presence, I said, why not get the U.S. Coast Guard to support? They have a law enforcement role, after all.” These were all reasonable and

straightforward questions, I thought. However, with fundamentally different views regarding the nature and scope of the problem, the various departments had developed wildly different solutions. When I was done, O’Brien said State and Justice were “really concerned, and some in Cape Verde are as well.” He heard that the government in the capital of Praia “doesn’t want this hot potato” and was doing everything they could to keep a low profile. This meant “limiting the U.S. presence” in Cape Verde, which buttressed my position. According to him, “they would appreciate any assistance we can provide to help them improve their own capabilities,” beginning with “assistance to repair a couple of their own coastal patrol ships.”

This started making more sense, but the U.S. Coast Guard said they couldn’t do it—“no cutters are available right now” was what we were told — so I committed to get my folks at U.S. Africa Command on the mission. I also tasked AFRICOM to look at ways “to help the country improve its domain awareness,” which was another concern of Cape Verde. In August 2020, a Coast Guard ship eventually performed a joint patrol with the Cape Verdean Coast Guard to ostensibly monitor and enforce fishing rights.

Within a couple of days, this issue died down, but it wouldn’t be the end of it. By mid-October, it was back, with reporting coming out of Cape Verde that the government might soon release Saab or move him to house arrest.

State was pushing again for a U.S. Navy ship to patrol around Cape Verde and deter any outside intervention. The Coast Guard once again couldn’t provide any cutters in a timely manner. I raised this with Pompeo during a call on October 19, but he said he wasn’t aware of this latest issue. Mike was always reasonable on these things, so I didn’t believe he supported this idea, but he probably wouldn’t oppose it if the DoD agreed to move forward.

I made it clear that I opposed deploying a Navy warship.

When James Anderson, my Policy head, came to brief me on this issue before the NSC deputies committee meeting he was attending that week, I told him, “I don’t support the proposed action. They first have to show me some evidence that Russia, Iran, or Venezuela is planning to grab Saab, and if so, how the presence of a U.S. Navy ship in the waters around Cape Verde will deter or stop that from happening.” There weren’t enough warships to go around as it was, and I needed these vessels on patrol in the Mediterranean.

General Hyten, the vice chairman of the Joint Chiefs, said that he and Milley completely agreed. Anderson conveyed this message back to the NSC, to which they responded: “Is the secretary of defense saying he will ignore a






sexta-feira, 17 de novembro de 2023

 

President Xi Jinping Meets with U.S. President Joe Biden

2023-11-16 13:04

 

On November 15 local time, President Xi Jinping andU.S. President Joe Biden held a summit meeting atthe FiloliEstate, San Francisco. The two heads of state hadacandid andin-depth exchange of views on strategic and overarching issues critical to the direction of China-U.S. relations and on major issues affecting world peace and development.

President Xi Jinping was warmly received by President Joe Biden upon arrival at the Filoli Estate.

President Xi Jinping noted that China and the United Statesare faced with two options in the era of global transformations unseen in a century: One is to enhance solidarity and cooperation and join hands to meet global challenges and promote global security and prosperity; and the other is to cling to the zero-sum mentality, provoke rivalry and confrontation, and drive the world toward turmoil and division. The two choices point to two different directions that will decide the future of humanity and Planet Earth. The China-U.S. relationship, which is the most important bilateral relationship in the world, should be perceived and envisioned in this broad context. For China and the United States, turningtheir back on each other is not an option. It is unrealistic for one side to remodel the other. And conflict and confrontation has unbearable consequences for both sides. Major-country competition cannot solve the problems facing China and the United States or the world. The world is big enough to accommodate both countries, and one country’s successis an opportunity forthe other.

President Xi Jinping elaborated on the essential features of Chinese modernization and its significance, China’s development prospects, and its strategic intention. He pointed out that China’s development is driven by its inherent logic and dynamics. China is promoting the great rejuvenation of the Chinese nation on all fronts through Chinese modernization. It will not take the old path of colonization and plundering, or the wrong path of seeking hegemony with growing strength. It doesnot export its ideology. It has no plan to surpass or unseatthe United States. Likewise, the United Statesshould not scheme to suppressand contain China.

President Xi Jinping pointed out that mutual respect, peaceful coexistence and win-win cooperation are the lessons learned from 50 years of China-U.S. relations as well as the conflicts between major countries in history. China and the United States should put in a lot of efforts to follow them. In San Francisco,the two sidesshould assume a new vision and build together five pillars for China-U.S. relations.

First, jointly developing a right perception. China is consistently committed to having a stable, healthy and sustainable relationship with the United States. At the same time, China has interests that must be safeguarded, principles that must be upheld, and red lines that must not be crossed. We hope that the two countries could be partners that respect each other and coexist in peace.

Second, jointly managingdisagreementseffectively. Disagreements should not be a chasm that keeps the two countries apart. Instead, the two sides should look for ways to build bridges to help them walk toward each other. It is important that theyappreciate each other’s principles and red lines, and refrain from flip-flopping, being provocative, and crossing the lines. They should have morecommunications, more dialoguesand more consultations, and calmly handle their differencesas well as accidents.

Third, jointly advancing mutually beneficial cooperation. China and the United Stateshave broad common interests in a wide range of areas,includingtraditional areas such as the economy,tradeand agriculture, as well as emerging areas such as climate change and artificial intelligence(AI). Under current circumstances, the common interests between China and the United States have increased, not decreased. It is important to fully utilize the restored and new mechanismsin foreign policy, economy, finance, commerce, agriculture and other fields, and carry out cooperation in such areas as counternarcotics, judicial and law enforcement affairs, AI,and science and technology.

Fourth, jointly shouldering responsibilities as major countries. The problems facing human society cannot be solved without cooperation between major countries. China and the United States should lead by example, step up coordination and cooperation on international and regional issues, and provide more public goods forthe world. The two sides should keep their initiatives open to each other or coordinate and connect them for synergy to the benefit of the world.

Fifth, jointly promoting people-to-people exchanges. The two sides should increasescheduled flights, advance tourismcooperation, expand subnational exchanges, strengthen cooperation in education and disability affairs,reduce negative factors hindering people-to-people exchanges,and encourage and support greater interactions and communication between theirpeoples, to cement the foundation for the healthy development of China-U.S. relations.

 

President Xi Jinping elaborated on China’s principled position on the Taiwan question. He pointed outthat the Taiwan question remains the most importantandmost sensitiveissue in China-U.S. relations. China takes seriously the positive statements made by the United States in the Bali meeting. The U.S. sideshould take real actions to honor its commitment of not supporting “Taiwan independence”, stop arming Taiwan, and support China’s peaceful reunification. China will realize reunification, and this is unstoppable.

President Xi Jinping pointed out that U.S. actions against China regarding export control, investment screening and unilateral sanctionsseriously hurt China’s legitimate interests.Development of China is innovation-driven.StiflingChina’s technological progressis nothing but a move to containChina’s high-quality development and deprivethe Chinese people of their right to development. China’s development and growth, driven by its own inherent logic, will not be stopped by external forces. It is important that the U.S. side take China’s concerns seriouslyandadopt tangible stepstolift its unilateral sanctionsso as toprovide an equal, fair and nondiscriminatory environment for Chinese businesses.

President Joe Biden extended a warm welcome to President Xi Jinping to the United States for the meeting upon invitation. He said that he and President Xi Jinping had an important meeting a year ago in Bali. San Francisco is the gateway for Chinese immigrants to the United States, the place where the United States and China signed the U.N. Charter, and the first to establish a sister city relationship with China. It is fitting that the two presidents have another face-to-face meeting in San Francisco. He said he looked forward to a productive meeting, building on the basis set in Bali.

President Biden noted that he has always believed that the U.S.-China relationship is the most important bilateral relationship in the world. Conflict between the two countries is not inevitable. A stable and growing China is good for the United States and the whole world. When the Chinese economy grows, it benefits the United States and the world. When the United States and China keep their relations stable, prevent conflict, manage differences, and cooperate in areas of shared interest, they will be better able to handle the issues facing themselves and common challenges. He reaffirmed the five commitments he made in Bali, i.e., the United States does not seek a new Cold War, does not seek to change China’s system, does not seek to revitalize its alliances against China, does not support “Taiwan independence”, and has no intention to have a conflict with China. The two economies are mutually dependent. The United States is glad to see prosperity in China. It does not seek to contain or suppress China’s development or to decouple with China. The United States adheres to the one-China policy, welcomes dialogue between government agencies at various levels, and is ready to maintain open and candid communication with China to increase understanding, avoid misperceptions and manage differences. The United States is ready to keep growing economic and trade relations and strengthen cooperation with China in such important areas as fighting climate change, counternarcotics and AI. The U.S. side is glad to see more direct flights and more educational, scientific and technological and people-to-people exchanges between the two countries.

The two presidents acknowledged the efforts of their respective teams to discuss the development of principles related to China-U.S. relations since the meeting in Bali. They stressed the importance of all countries treating each other with respect and finding a way to live alongside each other peacefully, and of maintaining open lines of communication, preventing conflict, upholding the U.N. Charter, cooperating in areas of shared interest, and responsibly managing competitive aspects of the relationship. The leaders welcomed continued discussions in this regard.

The two presidents agreed to promote and strengthen dialogue and cooperation between the two countries in various areas including China-U.S. government talks on AI and the establishment of a working group on counternarcotics cooperation. They agreed to resume on the basis of equality and respect high-level military-to-military communication, the China-U.S. Defense Policy Coordination Talks, and the China-U.S. Military Maritime Consultative Agreement meetings, and to conduct telephone conversations between theater commanders. They also agreed to commit to work toward a significant further increase in scheduled passenger flights early next year; and expand educational, student, youth, cultural, sports and business exchanges.

The two leaders underscored the importance of working together to accelerate efforts to tackle the climate crisis in this critical decade. They welcomed recent positive discussions between their respective special envoys for climate, including on national actions to reduce emissions in the 2020s and on common approaches toward a successful COP28 and on operationalization of the Working Group on Enhancing Climate Action in the 2020s to accelerate concrete climate actions.

Following the meeting, President Joe Biden hosted a luncheon in honor of President Xi Jinping. The two heads of state exchanged views on the Palestinian-Israeli conflict and other international and regional issues of mutual concern.

 

President Joe Biden invited President Xi Jinping for a walk in the Filoli Estate, and he escorted President Xi to his limousine to bid farewell.

The meeting was positive, comprehensive and constructive. It has charted the course for improving and developing China-U.S. relations. And San Francisco should be a new starting point for stabilizing China-U.S. relations. They instructed their teams to build on the understandings reached in Bali and to timely follow up on and implement the new vision agreed on at San Francisco. The two heads of state agreed to continue their regular contact.

Cai Qi, Director of the General Office of the CPC Central Committee, and Wang Yi, Director of the Office of the Central Commission for Foreign Affairs, attended the events.

 

O presidente Xi Jinping se reúne com o presidente dos EUA, Joe Biden

16/11/2023 13:04

 

Em 15 de novembro, horário local, o presidente Xi Jinping e o presidente dos EUA, Joe Biden, realizaram uma reunião de cúpula no Filoli Estate, em São Francisco. Os dois chefes de estado tiveram uma troca franca e profunda de pontos de vista sobre questões estratégicas e abrangentes, críticas para a direção da relação China-EUA. relações internacionais e sobre questões importantes que afectam a paz e o desenvolvimento mundiais.

O presidente Xi Jinping foi calorosamente recebido pelo presidente Joe Biden na chegada à propriedade Filoli.

O Presidente Xi Jinping observou que a China e os Estados Unidos enfrentam duas opções na era de transformações globais nunca vistas há um século: uma é aumentar a solidariedade e a cooperação e unir forças para enfrentar os desafios globais e promover a segurança e a prosperidade globais; e a outra é agarrar-se à mentalidade de soma zero, provocar rivalidade e confronto e conduzir o mundo à turbulência e à divisão. As duas escolhas apontam para duas direções diferentes que decidirão o futuro da humanidade e do Planeta Terra. A China-EUA. A relação bilateral, que é a relação bilateral mais importante do mundo, deve ser percebida e encarada neste amplo contexto. Para a China e os Estados Unidos, virar as costas um ao outro não é uma opção. Não é realista que um lado remodele o outro. E o conflito e o confronto têm consequências insuportáveis para ambos os lados. A competição entre os principais países não pode resolver os problemas que a China e os Estados Unidos ou o mundo enfrentam. O mundo é grande o suficiente para acomodar ambos os países, e o sucesso de um país é uma oportunidade para o outro.

O Presidente Xi Jinping detalhou as características essenciais da modernização chinesa e o seu significado, as perspectivas de desenvolvimento da China e a sua intenção estratégica. Ele destacou que o desenvolvimento da China é impulsionado pela sua lógica e dinâmica inerentes. A China está a promover o grande rejuvenescimento da nação chinesa em todas as frentes através da modernização chinesa. Não seguirá o velho caminho da colonização e da pilhagem, nem o caminho errado de procurar a hegemonia com força crescente. Não exporta a sua ideologia. Não tem planos para superar ou destituir os Estados Unidos. Da mesma forma, os Estados Unidos não deveriam planear suprimir e conter a China.

O presidente Xi Jinping destacou que o respeito mútuo, a coexistência pacífica e a cooperação ganha-ganha são as lições aprendidas em 50 anos de relações China-EUA. relações, bem como os conflitos entre os principais países da história. A China e os Estados Unidos deveriam envidar muitos esforços para segui-los. Em São Francisco, os dois lados deveriam assumir uma nova visão e construir juntos cinco pilares para a relação China-EUA. relações.

Primeiro, desenvolver conjuntamente uma percepção correta. A China está consistentemente empenhada em ter uma relação estável, saudável e sustentável com os Estados Unidos. Ao mesmo tempo, a China tem interesses que devem ser salvaguardados, princípios que devem ser defendidos e limites que não devem ser ultrapassados. Esperamos que os dois países possam ser parceiros que se respeitem e coexistam em paz.

Em segundo lugar, gerenciar conjuntamente desacordos de forma eficaz. As divergências não devem constituir um abismo que separe os dois países. Em vez disso, os dois lados deveriam procurar maneiras de construir pontes que os ajudassem a caminhar um em direção ao outro. É importante que eles apreciem os princípios e os limites uns dos outros e evitem cambalhotas, sejam provocativos e cruzem os limites. Eles deveriam ter mais comunicações, mais diálogos e mais consultas, e lidar com calma com suas diferenças bem como com os acidentes.

Terceiro, promover conjuntamente a cooperação mutuamente benéfica. A China e os Estados Unidos têm amplos interesses comuns numa ampla gama de áreas, incluindo áreas tradicionais como a economia, o comércio e a agricultura, bem como áreas emergentes como as alterações climáticas e a inteligência artificial (IA). Nas atuais circunstâncias, os interesses comuns entre a China e os Estados Unidos aumentaram, e não diminuíram. É importante utilizar plenamente os mecanismos novos e restaurados na política externa, economia, finanças, comércio, agricultura e outros campos, e realizar a cooperação em áreas como a luta contra o narcotráfico, assuntos judiciais e de aplicação da lei, IA, e ciência e tecnologia.

Quarto, assumir conjuntamente responsabilidades como países importantes. Os problemas que a sociedade humana enfrenta não podem ser resolvidos sem a cooperação entre os principais países. A China e os Estados Unidos deveriam dar o exemplo, intensificar a coordenação e a cooperação em questões internacionais e regionais e fornecer mais bens públicos para o mundo. Os dois lados devem manter as suas iniciativas abertas entre si ou coordená-las e ligá-las para obter sinergias em benefício do mundo.

Quinto, promover conjuntamente o intercâmbio entre pessoas. Os dois lados devem aumentar os voos regulares, promover a cooperação no turismo , expandir os intercâmbios subnacionais, reforçar a cooperação em questões de educação e deficiência, reduzir os factores negativos que impedem a comunicação entre pessoas e pessoas.

trocam pessoas e incentivam e apoiam maiores interações e comunicação entre seus povos, para cimentar a base para o desenvolvimento saudável da relação China-EUA. relações.

 

O Presidente Xi Jinping elaborou a posição de princípio da China sobre a questão de Taiwan. Ele ressaltou que a questão de Taiwan continua sendo a questão mais importante e mais sensível na relação China-EUA. relações. A China leva a sério as declarações positivas feitas pelos Estados Unidos na reunião de Bali. O lado dos EUA deveria tomar medidas reais para honrar o seu compromisso de não apoiar a “independência de Taiwan”, parar de armar Taiwan e apoiar a reunificação pacífica da China. A China realizará a reunificação e isto é imparável.

O Presidente Xi Jinping salientou que as ações dos EUA contra a China em matéria de controlo de exportações, análise de investimentos e sanções unilaterais prejudicam gravemente os interesses legítimos da China. O desenvolvimento da China é impulsionado pela inovação. Sufocar o progresso tecnológico da China nada mais é do que um movimento para conter o desenvolvimento de alta qualidade da China e privar o povo chinês do seu direito ao desenvolvimento. O desenvolvimento e o crescimento da China, impulsionados pela sua própria lógica inerente, não serão travados por forças externas. É importante que o lado dos EUA leve a sério as preocupações da China e adote medidas tangíveis para suspender as suas sanções unilaterais, de modo a proporcionar um ambiente igual, justo e não discriminatório para as empresas chinesas.

O presidente Joe Biden deu calorosas boas-vindas ao presidente Xi Jinping aos Estados Unidos para a reunião, mediante convite. Ele disse que ele e o presidente Xi Jinping tiveram uma reunião importante há um ano em Bali. São Francisco é a porta de entrada dos imigrantes chineses para os Estados Unidos, o local onde os Estados Unidos e a China assinaram a Carta da ONU e a primeira a estabelecer uma relação de cidade irmã com a China. É apropriado que os dois presidentes tenham outro encontro presencial em São Francisco. Ele disse que espera uma reunião produtiva, baseada nas bases estabelecidas em Bali.

O presidente Biden observou que sempre acreditou que a relação EUA-China é a relação bilateral mais importante do mundo. O conflito entre os dois países não é inevitável. Uma China estável e em crescimento é boa para os Estados Unidos e para o mundo inteiro. Quando a economia chinesa cresce, beneficia os Estados Unidos e o mundo. Quando os Estados Unidos e a China mantiverem as suas relações estáveis, prevenirem conflitos, gerirem diferenças e cooperarem em áreas de interesse comum, estarão mais aptos a lidar com as questões que enfrentam e com os desafios comuns. Reafirmou os cinco compromissos que assumiu em Bali, ou seja, os Estados Unidos não procuram uma nova Guerra Fria, não procuram mudar o sistema da China, não procuram revitalizar as suas alianças contra a China, não apoiam a “independência de Taiwan” e não tem intenção de ter um conflito com a China. As duas economias são mutuamente dependentes. Os Estados Unidos estão felizes em ver a prosperidade na China. Não procura conter ou suprimir o desenvolvimento da China ou dissociar-se da China. Os Estados Unidos aderem à política de Uma Só China, acolhem favoravelmente o diálogo entre agências governamentais a vários níveis e estão prontos para manter uma comunicação aberta e franca com a China para aumentar a compreensão, evitar percepções erradas e gerir diferenças. Os Estados Unidos estão prontos para continuar a desenvolver relações económicas e comerciais e reforçar a cooperação com a China em áreas tão importantes como a luta contra as alterações climáticas, a luta contra os narcóticos e a IA. O lado dos EUA está satisfeito por ver mais voos diretos e mais intercâmbios educacionais, científicos e tecnológicos e entre pessoas entre os dois países.

Os dois presidentes reconheceram os esforços das suas respectivas equipas para discutir o desenvolvimento de princípios relacionados com a relação China-EUA. relações desde a reunião em Bali. Salientaram a importância de todos os países se tratarem uns aos outros com respeito e encontrarem uma forma de viver lado a lado pacificamente, e de manterem linhas de comunicação abertas, prevenirem conflitos, defenderem a Carta das Nações Unidas, cooperarem em áreas de interesse comum e gerirem de forma responsável a concorrência. aspectos do relacionamento. Os líderes saudaram a continuação dos debates a este respeito.

Os dois presidentes concordaram em promover e fortalecer o diálogo e a cooperação entre os dois países em diversas áreas, incluindo a cooperação China-EUA. negociações governamentais sobre IA e a criação de um grupo de trabalho sobre cooperação antinarcóticos. Eles concordaram em retomar, com base na igualdade e no respeito, a comunicação entre militares de alto nível, a relação China-EUA. Conversações de Coordenação de Política de Defesa e o Acordo China-EUA. Reuniões do Acordo Consultivo Marítimo Militar e para conduzir conversas telefônicas entre comandantes de teatro. Concordaram também em comprometer-se a trabalhar no sentido de um aumento adicional significativo nos voos regulares de passageiros no início do próximo ano; e ampliar o intercâmbio educacional, estudantil, juvenil, cultural, esportivo e empresarial.

Os dois líderes sublinham reconheceram a importância de trabalhar em conjunto para acelerar os esforços para enfrentar a crise climática nesta década crítica. Saudaram as recentes discussões positivas entre os seus respectivos enviados especiais para o clima, incluindo sobre ações nacionais para reduzir as emissões na década de 2020 e sobre abordagens comuns para uma COP28 bem-sucedida e sobre a operacionalização do Grupo de Trabalho sobre o Reforço da Ação Climática na década de 2020 para acelerar ações climáticas concretas. .

Após a reunião, o presidente Joe Biden ofereceu um almoço em homenagem ao presidente Xi Jinping. Os dois chefes de Estado trocaram opiniões sobre o conflito palestino-israelense e outras questões internacionais e regionais de interesse mútuo.

 

O presidente Joe Biden convidou o presidente Xi Jinping para um passeio na propriedade Filoli e acompanhou o presidente Xi até sua limusine para se despedir.

A reunião foi positiva, abrangente e construtiva. Traçou o caminho para melhorar e desenvolver as relações China-EUA. relações. E São Francisco deveria ser um novo ponto de partida para a estabilização da relação China-EUA. relações. Eles instruíram as suas equipes a desenvolverem os entendimentos alcançados em Bali e a acompanharem e implementarem oportunamente a nova visão acordada em São Francisco. Os dois chefes de Estado concordaram em continuar o contacto regular.

Cai Qi, Diretor do Gabinete Geral do Comitê Central do PCC, e Wang Yi, Diretor do Gabinete da Comissão Central de Relações Exteriores, participaram dos eventos.